Eu sou as cinzas da noite.
Eu sou as brasas do dia.
Eu sou o blefe do cego.
Eu sou a espada do surdo,
Não deixando de ser a palavra do mu(n)do.
A loucura que corre nas minhas veias é sadia e sã,
É o leite materno do meu coração órfão de razão,
É a puta do tarado que nunca comeu uma buceta.
É a imundice das ruas em noite de lua cheia.
Renato Souza
10-11-2009
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